Os tipos de fomes
Por Jéssica M. Dias - nutricionista
Mudar hábito alimentar, perece simples , mas não é.
Temos ligação afetiva com os alimentos que gostamos de consumir, especialmente aqueles que fizeram parte da nossa infância/ adolescência. Mais ainda aqueles que remetem a dias felizes e festivos.
Existe a fome afetiva e a fome real.
Sabe como identificá-las?
A fome real dá sinais físicos claros, mas sabemos que esses sinais são muito individuais e a pessoa pode apresentar mais 2 ou 3:
1)barriga roncando
2) leve sonolência e bocejos
3) Leve tontura, dor de cabeça, desejo de comer qualquer coisa (sinais avançados)
O mais interessante é saber observar os primeiros sinais da fome e se alimentar. Não deixar ao ponto da fome ficar tão intensa a ponto de você ser capaz de comer até ´tijolo da parede.
Mas existe a fome afetiva (ou emotiva). È aquela vontade súbita de comer algo pra aliviar o estresse do trabalho, pra aliviar os medos, a saudade!
No Livro “Fazendo as pazes com o corpo”, da jornalista Daiana Garbin, há o relato pessoal sobre o quanto ela “descontou” na comida a saudades que sentia de sua família. Ao se mudar de Porto Alegre para São Paulo ela conta que assim que sentia saudades dos seus amigos e familiares, ela comia! E quanto mais triste ficava, mais comia!
Outros sentimentos são capazes de despertar a vontade de comer: ansiedade, tristeza, medo, felicidade, angústia.
Por isso devemos olhar para dentro e observar o que passa dentro de nós quando sentimos aquela vontade louca e incontrolável de matar o pote de sorvete de uma vez. É só uma vontade, pois está calor? Ou é algo mais profundo?
O que gera essa impulsão? A resposta? Só você pode elaborar!
Atente-se a sua fome. Saiba verificar os sinais e seja observador de seus próprios sentimentos.
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